1. Acerte na comunicação com o familiar…
Na maior parte das vezes – tanto no caso de residentes idosos, quanto de pessoas com doenças crônicas e/ou incapacitantes -, o responsável pela decisão de contratar a casa de repouso é o familiar. Não por acaso, é fundamental alinhar a comunicação e as ações de marketing para esse público-alvo, focando em valores como segurança, humanização e cuidado completo, de modo a firmar a imagem da instituição como uma extensão (altamente capacitada) do lar do residente.
Tenha em mente a faixa etária, o poder aquisitivo e o melhor canal de contato com esse público, divulgando serviços, benefícios e diferenciais com clareza.
2. … mas mantenha o residente na mira!
O mercado de instituições de longa permanência vem observando mudanças importantes no que diz respeito à procura pelo serviço. Com o envelhecimento constante e acelerado da população, os próprios idosos estão cada vez mais empoderados, autônomos e cientes da importância de buscar uma casa de repouso por si próprios.
Hoje, dos 210 milhões de brasileiros, 37,7 milhões são pessoas acima dos 60 anos. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 40,3% dos brasileiros serão idosos daqui a 90 anos.
Esses dados não apenas apontam para uma grande oportunidade para as casas de repouso, mas também reafirmam a importância de estabelecer um diálogo direto com esse público para além do núcleo familiar. Orientações-chave nesse sentido são:
- Tenha em mente que o segmento sênior não é um público homogêneo! A chamada terceira idade envolve pessoas de diferentes demandas e faixas etárias;
- Fuja de referências negativas, estigmatizadas e cômicas à velhice, preferindo reforçar a mensagem da qualidade de vida. Não subestime a comunicação com o idoso!
- Priorize mensagens claras, cuidadosa e diretas, sem jogos de palavras, jargões e palavras da moda. O foco deve estar na comunicação objetiva do valor do serviço oferecido, benefícios e diferenciais.
De forma geral, para além do residente sênior, evite os estereótipos e personalize seu marketing para cada segmento (idosos, familiares e pessoas com doenças crônicas/necessidades especiais).
3. Simplifique os processos ao máximo
Forma de entrar em contato, valores, orçamentos, cadastro, pagamento: simplifique os processos e promova uma experiência do usuário descomplicada e direta. O cuidado também vale para a própria comunicação e a presença digital da casa de repouso, facilitando o acesso à informação de maneira personalizada para familiares e residentes em potencial.
Aqui, é importante contar com a tecnologia, mas não depender totalmente dela para fechar negócio!
4. Aposte na segurança da gestão de medicamentos como um diferencial
A etapa da medicação é crucial na experiência de cuidado ao residente. Muito mais do que abordar a gestão de medicamentos como um fator secundário da assistência médica especializada (como é comum na comunicação das casas de repouso), o pulo do gato é trazer o processo à luz e destacá-lo como um verdadeiro diferencial.
Promover capacitações da equipe em segurança medicamentosa, etapas de checagem, rigor na separação das doses, compromisso com o horário da medicação, fornecimento garantido: transparecer expertise na logística farmacêutica é sinal de credibilidade, compromisso e excelência da instituição.
5. Forme parcerias vantajosas
Expandir o networking e fortalecer as relações da casa de repouso com profissionais e negócios do segmento da saúde vale ouro!
Busque parcerias com hospitais, clínicas, médicos (com destaque para especialistas da área da Gerontologia), empresas farmacêuticas e mesmo convênios.
Neste ponto, o interessante é priorizar parceiros que possam complementar lacunas da instituição, e vice-versa. Um bom exemplo é a própria Far.me, que simplifica a logística de medicamentos nas casas de repouso e complementa a rotina com cuidado especializado. O resultado, além de beneficiar a imagem de ambas as marcas, é a captação mútua de clientes.