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  • Publicado 11/01/2023
  • em Guia farmacêutico, Medicamentos

Alprazolam: guia de dúvidas comuns, indicações e cuidados

  • Redação Far.me Redação Far.me
alprazolam

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Ei, fique atento: os perigos da automedicação são reais e podem gerar sérias complicações para a sua saúde. As informações a seguir sobre o Alprazolam não substituem o acompanhamento cuidadoso do médico e do farmacêutico no tratamento.

Os dados são alarmantes: de acordo com a OMS, o Brasil lidera o ranking dos países mais ansiosos do mundo. De fato, são quase 18,6 milhões de brasileiros que sofrem com o problema, cujos sintomas incluem inquietação, irritabilidade, falta de concentração e insônia. 

Nesse sentido, o Alprazolam se destaca como um dos medicamentos mais indicados para o tratamento da ansiedade, suscitando dúvidas acerca dos seus efeitos adversos, modo de uso e possíveis riscos. 

No artigo de hoje, saiba mais sobre o ansiolítico, suas indicações e sérios perigos do uso inapropriado! 

Alprazolam: para que serve?  

O Alprazolam é um remédio da classe dos ansiolíticos benzodiazepínicos com uso aprovado para tratar episódios agudos de vertigem e ansiedade  – desde de que na dose certa e pelo período prescrito por um médico especialista. 

Vale destacar que o tratamento medicamentoso da ansiedade só é indicado para as pessoas com sintomas graves o suficiente para prejudicar as atividades diárias. As terapias não-farmacológicas são preferenciais no primeiro momento: e mesmo entre os medicamentos, os benzodiazepínicos são agentes de segunda linha, ou seja, possuem mais efeitos colaterais e exigem maior monitoramento.  

O Alprazolam tem resultados positivos no alívio rápido de sintomas agudos de ansiedade, tais como dor no peito, palpitação, coração acelerado e falta de ar. Contudo, é importante notar que ele não tem efeito em outras situações clínicas de ansiedade, além de ser associado à dependência e reações adversas (a exemplo de sonolência diurna, desatenção, delirium, déficit cognitivo, queda e acidentes de trabalho/trânsito). 

*IMPORTANTE!*

É recomendado que o uso de Alprazolam dure apenas de 2 a 4 semanas. Mesmo a melhora obtida com o medicamento tem suas limitações: ao longo do tempo, ele vai perdendo o efeito. 

Alprazolam: nomes comerciais  

Além de ser encontrado como “Alprazolam” na sua versão genérica, o medicamento também está disponível em outros nomes como: 

  • Frontal;
  • Alfron;
  • Apraz;
  • Teufron;
  • Tranquinal;
  • Zoldac. 

Alprazolam: efeitos colaterais  

O Alprazolam tem como reações adversas mais comuns: 

  • Sonolência; 
  • Perda de memória; 
  • Dificuldade de concentração; 
  • Depressão; 
  • Dores de cabeça; 
  • Vertigem; 
  • Tremores; 
  • Baixo desejo sexual; 
  • Dependência. 

🚨 Ei, fique atento!

O uso do medicamento por conta própria (ou em altas doses) por longos períodos de tempo/por idosos está associado a um maior risco de reações adversas. 

Leia Também 👉 Tarja preta: tudo o que você precisa saber sobre essa classe de medicamentos 

Alprazolam faz dormir em quanto tempo? 

Fica o alerta: o Alprazolam não é indicado para nenhum tipo de insônia, e seu uso não necessariamente vai induzir ao sono em todos os casos.

No entanto, de uma forma geral, a maioria das pessoas passa a sentir os efeitos do remédio na hora. Para alguns, isso pode levar de 10 a 15 minutos.

Alprazolam engorda?  E quanto a emagrecer? 

O uso do Alprazolam pode gerar tanto o ganho, quanto a perda de peso como reação adversa. 

Vale lembrar: o uso sem supervisão pode levar as pessoas a dormirem mais e gastarem menos energia, gerando o aumento do peso. É possível, ainda, ocorrer apatia e desânimo, a ponto de perder o apetite. 

Nunca é demais reforçar, ainda, que o Alprazolam não é indicado para emagrecer, podendo acarretar sérios danos à saúde física e mental!

Alprazolam vicia? 

O Alprazolam tem, sim, um potencial de abuso associado. Sem diagnóstico de problema de saúde e/ou sem supervisão, o vício no remédio (com risco de dependência psicológica e física) pode ser desenvolvido. 

Não por acaso, o medicamento só pode ser vendido com a apresentação do receituário especial azul, do tipo B1. 

É importante acrescentar, ainda, que o uso frequente pode fazer com que o organismo se torne rapidamente tolerante ao Alprazolam. Nas primeiras semanas, é possível obter os efeitos desejados, mas os mesmos diminuem à medida que o corpo “se acostuma”. Nesse sentido, vale reforçar: o uso é recomendado a curto prazo, totalizando apenas de 2 a 4 semanas de tratamento. 

*Abstinência* 

Parar repentinamente de tomar Alprazolam (assim como os demais benzodiazepínicos) pode levar a sintomas de abstinência com sérias consequências. 

Caso queira interromper o tratamento, busque sempre a orientação do médico e do farmacêutico: dessa forma, é possível fazer uma retirada planejada e gradual, reduzindo a dose aos poucos ao longo das semanas. 

Clonazepam e Alprazolam: quais são as diferenças?  

O Alprazolam e o Clonazepam são fármacos da mesma classe (benzodiazepínicos). Contudo, trata-se de princípios ativos diferentes com propriedades e características próprias, com doses distintas, não sendo equivalentes. 

Entre as várias diferenças, podemos citar: 

  • O Clonazepam pode ser usado no controle de convulsões;
  • O Clonazepam permanece mais tempo no organismo;
  • Ambos os remédios podem causar dependência física e psicológica. No entanto, reações de abstinência e rebote mais graves foram relatadas com Alprazolam na descontinuação. 

Qual é a dose máxima de Alprazolam?  

A dose do Alprazolam vai depender do problema de saúde a ser tratado e da idade do paciente, podendo variar ainda de um caso para outro. A dose usual, no entanto, vai de 0,25 a 1mg. 

Por ser uma substância que pode levar à dependência, o tratamento deve ser acompanhado de perto com máxima fidelidade à receita. Outro alerta importante: toda e qualquer alteração na dose deve ser realizada somente com a autorização de um médico.  

Alprazolam causa impotência?  

Algumas pessoas podem relatar reações adversas relacionadas ao funcionamento sexual. Além da disfunção erétil, alguns pacientes eventualmente apresentam problemas de ejaculação  e diminuição da libído.  

Se experimentar esses sintomas, converse com seu médico para avaliar as possibilidades conforme seu caso! 

Alprazolam e álcool: pode misturar?  

Não se deve misturar o Alprazolam, ou qualquer outro benzodiazepínico, com o  consumo de bebidas alcoólicas. Ambas as substâncias são depressoras do sistema nervoso, e a sua mistura potencializa os efeitos negativos do consumo de ambos.

Vale destacar que existem inúmeros perigos dessa associação, tais como:

  • Aumento do risco de overdose;
  • Maior permanência do benzodiazepínico no sistema do indivíduo;
  • Redução das habilidades de raciocínio;
  • Descontrole emocional;  
  • Redução do tempo de reação/reflexo;
  • Aumento do risco de um distúrbio de saúde mental; 
  • Aumento do risco de desenvolver dependência de ambas as substâncias (medicamento e álcool). 

Alprazolam e libido: qual é o impacto? 

A diminuição da libido, entre outras disfunções sexuais, é uma das possíveis reações adversas do Alprazolam, afetando entre 6 a 14% dos pacientes. 

Alprazolam: cuidados específicos para idosos 

Para uso em idosos, o Alprazolam e outros benzodiazepínicos têm um perfil de segurança ainda mais complexo, que demanda cuidados. 

Além de maior sensibilidade aos efeitos, a faixa etária apresenta redução nas taxas de metabolismo e eliminação da substância, levando à circulação prolongada do fármaco no organismo com maior chance de quedas e fraturas. 

Há, ainda, maior risco a longo prazo de confusão mental, déficit cognitivo, perda de memória e demência. 

E então, gostou do conteúdo? Esperamos que tenha tirado suas dúvidas sobre o uso e os cuidados relacionados ao tratamento com Alprazolam. Continue a acompanhar o blog, o Instagram e o Facebook da Far.me para mais informações importantes sobre o universo farmacêutico. Até a próxima! 

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