Hipertensão, diabetes, colesterol alto, depressão: as doenças crônicas, como o próprio nome indica, são de lento desenvolvimento e longa duração. Essenciais para o tratamento de muitas dessas enfermidades, os medicamentos de uso contínuo são grandes aliados para controlar as condições e levar qualidade de vida para quem é portador.
Uma coisa é certa: muita gente faz uso desses medicamentos – ou cuida de alguém que faz – e tem dúvidas sobre a correta forma de utilização/organização, possíveis efeitos e até mesmo indicação de uso! Se esse é seu caso, saiba que a informação vale ouro para um tratamento de qualidade.
Acompanhe!
10 coisas que você precisa saber sobre medicamentos de uso contínuo
1. Direto ao ponto: o que é um medicamento de uso contínuo?
A definição é bastante simples! Medicamentos de uso contínuo são aqueles que precisam ser utilizados todos os dias – ou quase todos os dias – sem data prevista para parar. Por esse motivo, são indicados principalmente para o controle das enfermidades crônicas.
2. Quais são as doenças mais comuns que exigem esse tipo de tratamento?
Realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) revelou dados impressionantes: 52% da população brasileira com mais de 18 anos recebeu o diagnóstico de pelo menos uma doença crônica em 2019. Isso, é claro, também se reflete no amplo uso de medicamentos de uso contínuo!
No país, as doenças crônicas mais comuns são:
- Hipertensão/Pressão alta (23,9%)
- Problema crônico de coluna (21,6%)
- Colesterol (14,6%)
- Depressão (10,2%)
- Diabetes (7,7%)
- Doença no coração não especificada (5,3%)
3. Por que o acesso a esses remédios (e o uso correto!) é tão importante?
Como vimos, a parcela da população que precisa fazer uso de remédios de uso contínuo é muito expressiva! Garantir o acesso a esses medicamentos – e orientar sobre o seu uso adequado – é fundamental para:
- Controlar as doenças crônicas e suas complicações, evitando inclusive o surgimento de problemas secundários;
- Reduzir a mortalidade;
- Melhorar a qualidade de vida e do bem-estar das pessoas com essas enfermidades.
Vale acrescentar que não aderir ao tratamento medicamentoso, além de agravar a condição de saúde, leva a altos níveis de estresse e muitas vezes impede uma rotina funcional, prejudicando inclusive a capacidade de trabalho.
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4. Como funciona a validade da receita médica para medicamentos de uso contínuo?
- Medicamentos de uso agudo (como analgésicos, antitérmicos, antipiréticos, dentre outros) – o prazo de validade das receitas é de 10 dias, a partir da data de emissão, conforme quantidade prescrita e considerando situação clínica do paciente.
- Medicamentos antimicrobianos – prazo de validade da receita também de 10 dias, conforme quantidade necessária para o tratamento completo, indicado na prescrição.
- Medicamentos sujeitos a Controle Especial – o prazo de validade da prescrição é de 30 dias, com dispensação na quantidade suficiente para tratamento de até 60 dias.
- Medicamentos sujeitos a Controle Especial – o prazo de validade da prescrição é de 30 dias, com dispensação na quantidade suficiente para tratamento de até 60 dias.
- Medicamentos de uso contínuo (utilizados no tratamento de doenças crônicas, tais como, asma, diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia, hipotireoidismo, dentre outros) – prescrição válida por 180 dias, contados da data de emissão e quantidade dispensada suficiente para tratamento por 60 dias.
5. Como renovar as receitas desses medicamentos?
Tome nota: é essencial consultar o médico no tempo indicado para obter uma nova receita! Muita gente chega às farmácias ou às unidades de saúde para renovar a prescrição, mas essa é uma prática de consultório, e não um procedimento emergencial.
Vale destacar que não contar com a correta avaliação e o acompanhamento médico nesses casos pode envolver sérios riscos e danos à saúde. Aqui, é fundamental analisar tópicos como possíveis efeitos adversos, reações alérgicas e interações negativas com outros medicamentos. Pode acontecer, ainda, de determinado remédio em uso não ser mais necessário.
👉 Portanto, fica a dica: planeje-se e agende suas consultas médicas com antecedência para manter sua receita em dia!
6. Medicamentos de uso contínuo sempre podem ser tomados na versão genérica?
Antes de tudo, é importante ressaltar que os medicamentos genéricos passam por processos rigorosos de segurança e são tão eficazes quanto os de referência (os medicamentos “originais”).
Nesse sentido, muitas vezes eles serão excelentes opções no caso de medicamentos de uso contínuo – mas podem conter pequenas alterações na fórmula que demandem atenção e interfiram, mesmo que de forma mínima, no tratamento. A recomendação é sempre tirar a dúvida com o médico e o farmacêutico!
7. Quais são os medicamentos de uso contínuo fornecidos pelo SUS?
A lista dos remédios disponíveis pode ser acessada por completo na chamada Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME. Clique aqui e confira!
8. Como obter descontos em medicamentos de uso contínuo?
Além dos programas oferecidos pelo SUS – como é o caso do Farmácia Popular e do Programa de Medicamentos Excepcionais -, é possível economizar na compra de medicamentos de uso contínuo de diferentes formas:
- Buscar farmácias que ofereçam os chamados descontos de laboratório e perguntar sobre a disponibilidade dos remédios em uso;
- Se você ou seu familiar são usuários de um plano de saúde, vale conferir no contrato do convênio quais são as farmácias parceiras nas quais é possível obter descontos;
- Verificar a disponibilidade e fazer o cadastro em programas de descontos para medicamentos voltados ao consumidor, muito oferecidos por redes farmacêuticas e laboratórios;
- Assinar a Far.me Box, que garante descontos alinhados com os praticados no mercado.
9. Gestantes e lactantes podem fazer uso desses remédios?
Nessas situações, é importante considerar a segurança da mulher e do feto, avaliando-se cada caso com cautela. A recomendação é que pessoas grávidas e que estão amamentando informem ao médico obstetra caso possuam uma doença prévia e façam uso de medicamentos de uso contínuo.
A partir dessas informações, será possível avaliar se há impactos no desenvolvimento do bebê e realizar, se necessário, substituições e alterações na rotina da medicação. Lembre-se: quaisquer dúvidas sobre o tratamento também podem ser esclarecidas com o farmacêutico!
10. Quais são os principais cuidados no uso de medicamentos contínuos?
- Seguir a prescrição médica e as orientações do farmacêutico à risca;
- Manter-se informado sobre a própria condição de saúde, incluindo os possíveis riscos, complicações e benefícios do tratamento;
- Cuidar da organização e do correto armazenamento dos remédios contínuos para evitar esquecimentos e falhas de horário;
- Anotar possíveis reações e efeitos adversos para discutir com o médico e o farmacêutico;
- Planejar-se para a compra contínua dos medicamentos, assegurando que eles sempre estarão disponíveis quando necessário;
- Ter atenção à forma correta de administração dos remédios e à dose certa;
- Manter a lista dos medicamentos utilizados (e a forma adequada de uso!) sempre à mão;
- Fazer o acompanhamento periódico indicado com seu médico.
💸 Se você precisa de medicamentos todo dia, é (muito!) provável que gaste bastante tempo e dinheiro pesquisando o melhor preço, indo até as farmácias, mantendo o estoque, organizando as doses por horário e gerenciando as receitas médicas. E então, quando tudo finalmente parece sob controle… já é hora de começar todo o ciclo novamente!
Aqui na Far.me, temos muita clareza sobre a dificuldade dessa jornada. Afinal de contas, somos uma empresa criada e administrada por farmacêuticos, lidando com pacientes e seus desafios todos os dias. Por isso, oferecemos uma maneira mais simples de lidar com tudo isso – e aumentar a segurança, a economia e a qualidade do tratamento.
Trata-se da Far.me Box, pensada especialmente para quem precisa de medicamentos de uso contínuo. Quer saber mais sobre como você pode simplificar sua rotina na prática e contar com cuidado farmacêutico completo – e sem custos extras? Clique aqui e monte a sua assinatura ou, se preferir, entre em contato conosco!