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  • Publicado 24/11/2021
  • em Guia farmacêutico

Remédios para diabetes: saiba mais sobre a condição e seu tratamento

  • Redação Far.me Redação Far.me
remedios diabetes

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No mês de novembro, acontece o Dia Mundial do Diabetes (14/11), com diversas campanhas ocorrendo ao redor do mundo para conscientizar a população sobre a importância dessa doença e seu diagnóstico precoce, dada a sua alta prevalência.  

Dados revelam que cerca de 425 milhões de pessoas têm diabetes, sendo que o Brasil ocupa o 5º lugar no mundo, acometendo crianças, adultos e idosos. Além disso, muitos são os pacientes que não são diagnosticados precocemente e são tratados de forma inadequada, o que contribui para o desenvolvimento de complicações e o aumento no número de hospitalizações e óbitos.  

A seguir, entenda mais sobre a condição e seu tratamento, incluindo os principais remédios para diabetes! 

Diabetes mellitus: tipos e sintomas 

O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome metabólica, caracterizada por uma deficiência na produção e/ou liberação de insulina pelo pâncreas. Esse quadro, por sua vez,  leva à hiperglicemia, ou seja, ao aumento dos níveis de açúcar no sangue. 

Afinal, o que causa diabetes? 

Na prática, as causas da enfermidade estão relacionadas aos seus tipos ou classificações, o que traz à tona a diferença entre diabetes tipo 1 e 2, entre outros possíveis quadros. 

Acompanhe: 

  • DM Tipo 1: tem origem autoimune, na qual não há a produção de insulina pelo sangue. 
  • DM Tipo 2: é desenvolvido pela presença de fatores de risco como obesidade, sedentarismo, má alimentação, histórico familiar e comorbidades. Nesse caso, o organismo passa a não absorver a insulina da forma adequada. 

Vale destacar, ainda, que existem a diabetes mellitus gestacional e outros tipos de DM, que ocorrem de forma menos frequente. Essas últimas situações são derivadas de fatores como infecções, medicamentos hiperglicemiantes e síndromes genéticas.

Quais são os sintomas de diabetes? 

O indivíduo pode apresentar sintomas como perda de peso, aumento de sede, fome e aumento da frequência urinária.

Além disso, há alteração dos exames laboratoriais como glicemia de jejum (GJ) e hemoglobina glicada (HbA1c), sendo que este último é o “saldo” de 3-4 meses atrás da glicose sanguínea. 

Para confirmação do DM, por exemplo, a GJ deve ser ≥ 126 mg/dl e a HbA1c deve ser ≥ 6,5%. Além disso, metas terapêuticas são estabelecidas ao longo do tratamento, visando alcançar um melhor controle glicêmico.

Tratamento: o papel dos remédios para diabetes  

Para que a glicemia “em excesso” seja reduzida, são utilizados medicamentos orais e injetáveis capazes de controlar a doença e prevenir complicações. 

Por esse motivo,  é essencial que o controle glicêmico esteja adequado para  retardar ou evitar o aparecimento de doenças cardiovasculares (a exemplo de infarto e acidente vascular encefálico), doença renal, neuropatias (condição que afeta o funcionamento dos nervos periféricos causando dor e fraqueza), retinopatia (uma forma de lesão na retina) e complicações nos pés.

Nessa perspectiva, os medicamentos utilizados no tratamento do DM podem agir por diversos mecanismos. Há os que agem aumentando a sensibilidade da insulina nos tecidos, outros que aumentam a secreção de insulina pelo pâncreas e aqueles que agem ocasionando um aumento de glicose na urina. 

No quadro a seguir, estão listados os medicamentos disponíveis no Brasil e seus possíveis efeitos colaterais: 

Tratamento medicamentoso: os remédios para diabetes

Classe terapêutica (via) Nome (marca) Efeitos colaterais 
Biguanidas  (oral) – Metformina (Glifage®, Glifage XR®, Glucoformin®) – Sintomas gastrointestinais (diarreia, náusea, anorexia, gosto metálico) → menos frequentes na apresentação XR – Deficiência de vitamina B12 – Acidose lática (rara) 
Sulfonilureias  (oral) – Glimepirida (Amaryl®, Betes®) – Glicazida MR (Diamicron MR®) – Glibenclamida (Daonil®) – Hipoglicemia – Ganho de peso 
Inibidores do SGLT2  (oral) – Empaglifozina (Jardiance®) – Canaglifozina (Invokana®) – Dapaglifozina (Forxiga®) – Propensão à infecção do trato geniturinário – Risco baixo de cetoacidose diabética 
Agonistas do receptor GLP-1  (subcutânea) – Liraglutida (Victoza®, Saxenda®) – Dulaglutida (Trulicity®)  – Semaglutida (Ozempic®) – Náusea, vômitos e diarreia – Hipoglicemia (raro) – Aumento discreto da frequência cardíaca – Possibilidade de pancreatite aguda 
Inibidores da DPP-4  (oral) – Sitagliptina (Januvia®)  – Vildagliptina (Galvus®)  -Linagliptina (Trayenta®)  – Alogliptina (Nesina®) – Saxagliptina (Onglyza®) – Angioedema e urticária – Probabilidade de pancreatite aguda – Aumento das internações por insuficiência cardíaca (saxa e alogliptina?) 
Glitazonas   (oral) – Pioglitazona (Gliozac®,Piotaz®, Pioglit®, Actos®, Stanglit®) – Ganho de peso – Retenção hídrica – Maior risco de insuficiência cardíaca em pacientes propensos – Maior risco de fraturas em idosos 
Inibidores da α-glicosidase  (oral) – Acarbose (Aglucose®, Glucobay®) – Flatulência – Meteorismo (distensão abdominal) – Diarreia 
Glinidas  (oral) – Repaglinida (Prandin®, Prosprand®)  – Nateglinida (Starlix®) – Hipoglicemia – Ganho de peso 

É importante ressaltar que, além desses medicamentos, os pacientes também podem fazer uso de insulina, hormônio injetável que “imita” a liberação de insulina pelo pâncreas de um indivíduo que não possui a doença. 

No diabetes tipo 1, ela é 100% necessária, já que os indivíduos não produzem insulina. No diabetes tipo 2, ela pode ou não ser necessária, a depender da reserva do hormônio no indivíduo.

Seu principal efeito colateral é a hipoglicemia, definida por glicemias menores do que 70 mg/dL. Nesse caso, é possível apresentar sintomas de fome, tremor, sudorese, tonturas, palpitações, formigamento nos dedos e lábios, dor de cabeça, confusão mental e visão embaçada. 

Por isso, sempre que você apresentar algum desses sintomas e suspeitar do quadro, é importante realizar a glicemia capilar para confirmar o diagnóstico, procedendo com o tratamento adequado!

No quadro a seguir, estão descritas as insulinas disponíveis no Brasil e seus perfis de ação: 

Ação ultralonga Início: 6 h Duração: 36 h 
ou
Início: até 4 h Duração: 42 h 
Glargina U300 (Toujeo®) 
 
Degludeca (Tresiba®) 
Ação longa Início: 2- 4 h Duração: 20- 24 h Glargina (Basaglar®, Lantus®) 
Ação intermediária Início: 1- 3 h Duração: 18-22 h 
ou
Início: 2- 4 h Duração: 10- 18 h 
Detemir (Levemir®)  

NPH (Humulin N®/Novolin N®) 
Ação rápida Início: 30 – 60 min Duração: 5- 8 h Regular (Humulin R®/Novolin R®) 
Ação ultrarrápida Início: 5- 15 min Duração: 3- 5 h Asparte (Novorapid®)  Lispro (Humalog®)  Glulisina (Apidra®) 
Ação ultra + rápida Início: 2,5 min Duração: 5 h Fast Asparte (Fiasp®) 
Ação ultra + rápida inalada Início: Imediato Duração: 1- 2h Insulina Humana (Afrezza®) 

E então, gostou do conteúdo? Esperamos que tenha esclarecido suas dúvidas sobre a doença e os remédios para diabetes que podem ser indicados para tratamento! Acompanhe os próximos conteúdos para ficar por dentro de outros temas sobre o universo farmacêutico, saúde e bem-estar. Até a próxima! 

Referências:

  • ADA. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of Medical Care in Diabetes – 2021. Diabetes Care, v. 43, supl. 1, 2021.
  • SBD. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2019 –2020). São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2019.
  • SBD. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Posicionamento Oficial SBD nº 02/2020. Tratamento da hiperglicemia no diabetes tipo 2. São Paulo, 2020. Acesso em: nov 2021.

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