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  • Publicado 16/08/2023
  • em Guia farmacêutico, Medicamentos

Levodopa e tratamento do Parkinson: tudo sobre o medicamento

  • Redação Far.me Redação Far.me
levodopa

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Ei, fique atento: os perigos da automedicação são reais e podem gerar sérias complicações para a sua saúde. As informações sobre Levodopa a seguir não substituem o acompanhamento cuidadoso do médico e do farmacêutico no tratamento. 

A doença de Parkinson é uma doença progressiva, que envolve a morte contínua de neurônios produtores de dopamina (neurotransmissor que regula as emoções e está relacionado ao humor e ao prazer). Os tratamentos disponíveis atualmente – incluindo a Levodopa –  tratam apenas os sintomas, mas podem restaurar a funcionalidade no dia a dia e a qualidade de vida durante muitos anos, apesar da crescente dificuldade no controle desses sintomas. 

As intervenções farmacológicas utilizadas na doença de Parkinson visam, em sua maioria, à restauração dos níveis da dopamina no cérebro. Entre esses medicamentos,  destacam-se a associação de Levodopa + Carbidopa ou Levodopa + Benserazida, utilizadas tanto nos estágios iniciais, como nos mais avançados. 

Vale lembrar que esses remédios são importantes sobretudo no tratamento de idosos com a doença, já que contam com menos riscos de reações adversas. 

A seguir, tire suas dúvidas sobre as formulações à base de Levodopa! 

Levodopa: para que serve?  

Combinada a outros princípios ativos (Carbidopa ou Benserazida), o medicamento é indicado para o tratamento da doença de Parkinson e também para a síndrome das pernas inquietas. 

Quais são os nomes comerciais do medicamento?  

Na versão genérica, o remédio é encontrado como “Levodopa + Carbidopa”. Outros nomes comerciais para a associação de Levodopa + Benserazida (nas suas diferentes formas farmacêuticas) são: 

  • Carbidol;
  • Parkidopa;
  • Prolopa BD®;
  • Ekson®;
  • Prolopa DR® (de liberação modificada);
  • Prolopa HBS® (cápsula);
  • Prolopa® (simples ou dispersível). 

Levodopa no Parkinson: como funciona (mecanismo de ação)?  

Antes de explicarmos o porquê de usar a Levodopa e como o remédio age no organismo, é importante recapitular um pouco e fazer uma breve explicação do que leva aos sintomas da doença de Parkinson. Vamos lá: 

Para que um músculo se mova, nosso sistema nervoso central envia um impulso que transita por uma parte específica do cérebro chamada “núcleos da base”. Assim como acontece em todos os neurônios, as células dessa região liberam mensageiros químicos (neurotransmissores) que estimulam as demais células nervosas para continuar o envio do impulso. 

Nesse sentido, a dopamina é o principal neurotransmissor dos núcleos da base – e seu efeito geral é intensificar os impulsos nervosos enviados para os músculos.  

🧠 Na doença de Parkinson, quando esses neurônios específicos se degeneram, eles passam a produzir menos dopamina, reduzindo o número de conexões entre as células nervosas. 

Como resultado, o cérebro não consegue controlar o movimento muscular normalmente, gerando tremores, movimentos lentos (bradicinesia), tendência a se mover menos (hipocinesia), dificuldade de caminhar, problemas com a postura e perda de coordenação. 

💊 Nesse cenário, a Levodopa atravessa a barreira hematoencefálica e é convertida em dopamina pelas enzimas do cérebro, de forma a tentar equilibrar a concentração do neurotransmissor que está em baixa.  

Por sua vez, a função da Carbidopa e da Benserazida é inibir a quebra da Levodopa, aumentando a disponibilidade do princípio ativo que chega ao cérebro.   

Levodopa precisa de receita?  

Sim. A Levodopa, em todas as suas associações e apresentações, é dispensada nas farmácias apenas mediante a apresentação de receita médica (branca), em 2 vias.  

Levodopa: efeitos colaterais  

Como acontece com todo fármaco, o uso de Levodopa pode levar, em alguns casos, a reações adversas. As mais comuns são:  

  • Movimentos corporais involuntários; 
  • Depressão; 
  • Pressão baixa; 
  • Náuseas. 

Caso ocorram esses efeitos, converse com o médico.

Como tomar o medicamento?  

As doses de medicamentos contendo levodopa são muito específicas para cada caso. De fato, é um tratamento muito individualizado, com posologia definida a partir de avaliação do neurologista. Essa análise envolve a frequência, a intensidade e os tipos de sintomas que o paciente apresenta.

De modo geral, o remédio envolve múltiplas administrações diárias e o fracionamento dos comprimidos. 

O tratamento deve ser introduzido gradualmente, com aumento da dose após dias ou semanas. A avaliação inicial acontece somente depois de 3 a 6 semanas de uso, aproximadamente. 

Na fase de manutenção do tratamento, recomenda-se diminuir lentamente a dose de Levodopa até chegar a uma dosagem em que o paciente não apresente sintomas e/ou reações adversas.  

Leia também 👉 Medicamentos de uso contínuo: 10 coisas que você precisa saber 

Discinesia por Levodopa: o que é?  

A discinesia, que são movimentos musculares involuntários e descontrolados, pode ser agravada ou causada por medicamentos à base de Levodopa durante períodos de concentração máxima no sangue ou início/fim de um ciclo de dose. 

O medicamento restaura temporariamente a dopamina, mas, como o medicamento precisa ser tomado várias vezes ao dia, os níveis do neurotransmissor aumentam e diminuem.

Esses níveis flutuantes e a perda contínua de células cerebrais produtoras de dopamina tornam impossível manter um nível estável da mesma, o que contribui para a discinesia. Porém, sentir-se estressado ou animado também pode gerar o problema. 

👉 Vale lembrar: nem todos desenvolvem essa complicação e o grau da discinesia varia. Mas, caso ela apareça e seja incômoda, é possível discutir várias opções de tratamento com o médico: 

  • Alterar a dose de Levodopa; 
  • Mudar para uma formulação diferente do medicamento, como a versão de liberação prolongada; 
  • Adicionar o medicamento Amantadina; 
  • Estimulação cerebral profunda. 

Rotina do tratamento: quais são os cuidados centrais no uso do remédio?  

Apenas por precaução, alguns parâmetros de monitoramento devem ser levados em conta durante o uso de medicamentos que contenham Levodopa, como: 

  • Avaliação regular das funções cardiovascular, hepática, hematopoiética e renal;
  • Análise da presença de sintomas de psicose, de discinesias ou alterações do estado mental. 

Parkinson: cuidados não farmacológicos  

É importante ter em mente que, além do uso de remédios, medidas não-farmacológicas contribuem muito positivamente para o tratamento do Parkinson. 

Entre elas, estão a educação de familiares, cuidadores e pacientes; a realização de fisioterapia e atividades físicas e a alimentação equilibrada. 

Para casos mais graves, há também a possibilidade de estimulação elétrica de uma região específica do cérebro, o núcleo subtalâmico, com a implantação de eletrodos. Seu uso pode melhorar a disfunção motora da enfermidade, porém não atenua os sintomas cognitivos e não interrompe o processo neurodegenerativo. 

E então, gostou do conteúdo? Esperamos que tenha tirado suas dúvidas sobre o uso e os cuidados relacionados ao tratamento com a Levodopa. Continue a acompanhar o blog, o Instagram e o Facebook da Far.me para mais informações relevantes sobre saúde, bem-estar e o universo farmacêutico. 

Conte com a gente e até a próxima! 🙂

Foto de capa:  Robina Weermeijer na Unsplash.

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