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  • Publicado 02/12/2021
  • em Guia farmacêutico

Alergia a medicamentos: sinais, causas e o que fazer

  • Clara Júlio | Conteúdo e Marketing Clara Júlio | Conteúdo e Marketing
alergia a medicamentos

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Antes de tudo, é bom lembrar: muitas pessoas confundem efeitos adversos com a alergia a medicamentos de fato.  É possível, por exemplo, que você sinta um desconforto estomacal após tomar um analgésico – e isso não quer dizer que você seja alérgico ao remédio!  

Vamos lá: as reações alérgicas de fato provocam a ativação do sistema imunológico, gerando uma resposta exagerada do mesmo a determinadas substâncias. Além dos próprios medicamentos, alimentos, insetos e até mesmo o contato rápido com alguns materiais podem ocasionar o problema.  

Por esse motivo, na dúvida, é essencial buscar ajuda clínica e farmacêutica para que seja realizada a investigação e o diagnóstico adequados. De acordo com o Dr. Marcelo Vivolo Aun, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), estima-se que a alergia a medicamentos afeta entre 0,5% e 1% da população adulta do país, envolvendo principalmente a classe de analgésicos e anti-inflamatórios.  

Mas afinal, quando desconfiar de uma reação alérgica real? Quais são os sintomas e o que fazer diante desse problema? Para te ajudar, reunimos as principais dúvidas neste artigo. Vem conferir!  

Afinal, o que causa a alergia a medicamentos?  

alergia a medicamentos
Créditos: freepik

A alergia acontece porque o organismo interpreta o medicamento como sendo um “invasor”, o que desencadeia uma reação exagerada das nossas defesas, ou seja, do sistema imunológico.  

Na primeira exposição ao remédio causador desse impacto, um anticorpo específico do corpo é acionado. A partir da segunda exposição, ocorre uma manifestação clínica: a apresentação de sintomas que podem ser desde uma vermelhidão na pele até a anafilaxia, uma reação aguda e potencialmente fatal.   

Quais são os sintomas de alergia a medicamentos?  

Alergia à penicilina, ibuprofeno, antibióticos: de fato, existem medicamentos com um risco mais elevado de causar a reação (mas isso não significa que vão, é claro!). 

Além de atingir mais frequentemente as pessoas que têm hipersensibilidade a certas substâncias, a alergia também pode afetar quem já tomou o remédio antes sem apresentar nenhum problema. 

Nessa perspectiva, é bastante importante ficar de olho nos principais sintomas de alergia a medicamentos, desde os mais simples aos mais graves. Confira: 

Sintomas com menor sinal de alerta 

  • Vermelhidão, lacrimejamento e inchaço nos olhos; 
  • Febre acima de 38°; 
  • Dificuldade para abrir os olhos;
  • Coceira, erupções, formigamento, vermelhidão e outras manifestações na pele. 

Sintomas com maior sinal de alerta 

  • Dificuldade para respirar; 
  • Garganta ou língua inchadas;
  • Náuseas e/ou diarreia; 
  • Sensação de desmaio; 
  • Batimentos cardíacos acelerados; 
  • Tontura. 

Alergia a medicamentos: o que fazer?  

Na suspeita de uma reação alérgica a medicamentos e a presença de quaisquer dos sinais acima, o correto é ir ao pronto-socorro para se submeter à investigação e orientação médicas adequadas. 

No caso dos sintomas mais graves, com maior sinal de alerta, esse cuidado é ainda mais imprescindível – deve-se levar a pessoa imediatamente ao hospital ou mesmo chamar uma ambulância. Nessas situações, é importante que os primeiros socorros sejam administrados o mais rápido possível, podendo incluir o uso de corticoides, anti-histamínicos ou broncodilatadores para ajudar a respiração. 

No hospital, também são prestados os cuidados necessários se houver a grave reação anafilática, em geral com a administração de uma injeção de adrenalina e a internação do paciente por algumas horas. 

Como saber se eu tenho alguma alergia medicamentosa?  

Como já alertamos, o primeiro passo é diferenciar a alergia verdadeira de um possível efeito adverso ou outro diagnóstico. Nesse sentido, o problema só pode ser identificado através de exame clínico pelo médico (incluindo a análise do histórico de sintomas) e testes especializados, que podem ou não ser solicitados. 

Esses testes de alergia, vale acrescentar, são realizados com a aplicação do medicamento na pele do paciente ou mesmo com uma nova exposição ao remédio – o chamado “teste de provocação”. Em determinados casos, esse procedimento é muito arriscado, bastando a avaliação clínica. De toda forma, uma coisa é certa: os exames sempre devem ser supervisionados por especialistas experientes. 

É interessante destacar que a identificação da alergia a medicamentos se baseia principalmente na relação que há entre o tempo de exposição ao remédio e a manifestação da reação no corpo. Com essa análise, de 95 a 99% dos diagnósticos são realizados! 

Não é demais lembrar: nem todo efeito adverso é reação alérgica!

Na verdade, o aparecimento de sintomas depois do uso de um novo medicamento sugere simplesmente que houve uma reação adversa à substância. A partir daí, é preciso identificar o que é apenas um efeito colateral e o que pode ser caracterizado como alergia medicamentosa. 

Em outras palavras, isso só reforça a importância-chave de buscar assistência médica para um exame cuidadoso. Não deixe passar! 

Confira Também ? O que é medicamento? Entenda a diferença entre remédio, fármaco e medicação 

Quais são os tratamentos para alergia a medicamentos?  

Geralmente, as reações mais leves podem ser tratadas com medicamentos anti-histamínicos (prescritos para os diversos quadros de alergias). Por sua vez, como já comentamos, as reações anafiláticas – situações bem mais graves – tendem a exigir a injeção de adrenalina ou a administração de corticoides, a exemplo da hidrocortisona. 

Ei, fique de olho ? Não existem remédios naturais ou caseiros com eficácia comprovada para tratar alergias medicamentosas. A automedicação nunca é recomendada nesses casos, podendo agravar o estado de saúde! 

Além dos cuidados com as manifestações clínicas em si, tratar a alergia medicamentosa envolve suspender imediatamente o uso do remédio em questão – e de forma permanente.

Assim como o próprio medicamento causador da alergia em si, os remédios com reatividade cruzada também devem ser evitados. 

👉 Tira-dúvidas: o que é reatividade cruzada? 

A reatividade cruzada é a resposta imune a um medicamento em uma pessoa que já foi sensibilizada por outra substância similar. 

Em outras palavras, é a situação que ocorre quando um indivíduo tem uma reação alérgica a uma certa substância e, em consequência, a diversas outras substâncias parecidas. Com isso, a alergia pode acontecer devido a outros remédios que nunca foram utilizados antes. 

Vale lembrar, aqui, que o médico alergologista e o farmacêutico podem ajudar a pessoa com alergia a encontrar medicamentos alternativos seguros. 

Por outro lado, caso o paciente tenha alergia a medicamentos que não contam com alternativas seguras e eficientes, é possível partir para a dessensibilização, um processo que possibilita a administração do remédio necessário sem efeitos adversos. No entanto, fique atento: a tolerância conquistada é somente temporária, não é a cura da alergia! 

Alergia a medicamentos: dá para evitar? Como o farmacêutico pode ajudar? 

Quando o assunto é a prevenção desse tipo de alergia, os principais cuidados estão mesmo relacionados ao uso adequado dos medicamentos, conforme orientado pelo médico e pelo farmacêutico. Isso inclui evitar a automedicação ao máximo, limitando-a aos remédios isentos de prescrição (MIPs) que podem ser consumidos com responsabilidade e sem grandes riscos. 

Nessa perspectiva, outra atitude fundamental é conhecer a fundo as substâncias e remédios que já provocaram reações alérgicas e efeitos adversos, comunicando essas informações aos profissionais de saúde no momento do atendimento. 

Por isso, uma dica de ouro é fazer o registro de todos esses dados e mantê-los à mão, assim como a lista de todos os medicamentos contínuos em uso. Acredite: isso faz toda a diferença para um tratamento seguro e de qualidade! 

Não deixe de compartilhar, ainda, o registro com os familiares e/ou pessoas próximas de confiança. Dessa forma, se você ou o paciente estiverem impossibilitados, essas informações ainda podem ser repassadas aos profissionais de saúde no consultório ou no hospital! 

Na ocorrência de uma alergia medicamentosa – que muitas vezes se manifesta na pele -, é também interessante fotografar as lesões para mostrá-las posteriormente ao alergologista, farmacêutico ou clínico geral. 

Cuidados Importantes 

Vale lembrar: uma vez que a alergia a medicamentos é desenvolvida, a pessoa permanece alérgica durante toda a sua vida. Não por acaso, buscar o correto diagnóstico e manter o registro de todas as substâncias “proibidas” à mão são cuidados fundamentais! 

Além disso, nunca é demais reforçar os perigos da automedicação, principalmente porque a maior parte das recorrências de alergias medicamentosas está relacionada aos remédios “comuns” comercializados sem receita nas farmácias. 

Para se ter uma ideia, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI ressalta que os anti-inflamatórios são os principais responsáveis por reações a medicamentos, inclusive no caso de crianças. Além dessa classe de remédios, os antibióticos (em especial os que contêm amoxicilina e penicilina) são os que mais provocam reações alérgicas. 

Portanto, você já sabe: evite a automedicação ao máximo, respeite a prescrição médica, siga  as orientações farmacêuticas e busque sempre a assistência desses profissionais para cumprir o tratamento com sucesso. Sua saúde é coisa séria! 

E então, gostou do conteúdo? A gente espera que você tenha esclarecido suas dúvidas sobre a alergia a medicamentos e como proceder nessas situações! 

Agora que conferiu este artigo, que tal conhecer um case incrível da Far.me? Saiba como a nossa equipe otimizou o uso de remédios de uma cliente e melhorou (muito) a sua qualidade de vida! 


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